Operação Acolhida alcança marco de 150 mil venezuelanos interiorizados no Brasil — Agência Gov
Social e Políticas Públicas

Operação Acolhida alcança marco de 150 mil venezuelanos interiorizados no Brasil

Iniciativa do Governo Federal levou refugiados e migrantes a mais de 1.100 municípios; programa oferece integração socioeconômica e cultural

Agência Gov | Via MDS
24/06/2025 09:57
Operação Acolhida alcança marco de 150 mil venezuelanos interiorizados no Brasil
Divulgação/MDS
A Operação Acolhida é estruturada em torno de três eixos: ordenamento de fronteira, acolhimento e interiorização

A Operação Acolhida, resposta humanitária do Governo Federal à crise migratória venezuelana, atingiu em junho a marca de 150 mil refugiados e migrantes interiorizados no Brasil. Desde o início da estratégia, em 2018, mais de 1.100 municípios em todas as regiões do país receberam cidadãos da Venezuela em busca de oportunidades de trabalho e qualidade de vida.

A interiorização é a etapa final do processo de integração dos venezuelanos no Brasil. Coordenada pelo Governo Federal com o apoio de mais de 120 parceiros, dentre eles, ministérios, agências da ONU, entidades da sociedade civil, a Operação Acolhida garante um deslocamento voluntário, seguro e organizado, com foco na autonomia e na inserção socioeconômica dos migrantes e refugiados.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou o compromisso do Brasil com os acordos internacionais e a garantia de condições dignas aos migrantes e refugiados.

“O que a gente deseja, é garantir as condições para uma oportunidade de uma vida melhor no Brasil. E fazemos com respeito às regras internacionais e aos tratados com outros países”, disse o titular do MDS.

A gerente de Projeto da Secretaria Nacional de Assistência Social e Coordenadora do Subcomitê Federal para Acolhimento e Interiorização Niusarete Margarida de Lima, explicou que muitos venezuelanos chegam a Roraima em situação de extrema vulnerabilidade, e a interiorização permite que reconstruam suas vidas em outras regiões.

“A população local acolhe essas pessoas, mas nós temos a necessidade de deslocar elas voluntariamente para outras unidades da federação para que possam cumprir a sua jornada e conviver com a sua família com autonomia, ter o seu trabalho, ter o acesso aos benefícios, aos bens e serviços existentes na comunidade em igualdade com o nacionais” , explicou Niusarete.

A Operação Acolhida é estruturada em torno de três eixos: ordenamento de fronteira; acolhimento; e interiorização.

No último eixo, são quatro as modalidades existentes: Institucional, saída de abrigos em Roraima para abrigos em uma das cidades de destino; Reunificação Familiar; Reunião Social; e Vaga de Emprego Sinalizada (VES).

Desde seu início, a estratégia possibilitou a realocação segura, gratuita e voluntária de venezuelanos, contribuindo para sua integração e redução da vulnerabilidade social.

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