"Porto Seco trará desenvolvimento e geração de emprego a Pernambuco", defende ministro Silvo Costa Filho
Durante o 1º Encontro de Lideranças em prol da Transnordestina e da Plataforma Porto Seco, realizado em Agrestina (PE), ministro de Portos e Aeroportos ressaltou o papel estratégico da infraestrutura logística para impulsionar os municípios pernambucanos

Nesta sexta-feira (20/6), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou do 1º Encontro de Lideranças em prol da Transnordestina e da Plataforma Porto Seco, em Agrestina (PE). O evento reuniu prefeitos e representantes de 23 municípios na sede do Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul de Pernambuco (COMAGSUL) para discutir estratégias que impulsionem a logística integrada na região, com foco no potencial ferroviário e na interiorização do desenvolvimento.
Durante o encontro, Costa Filho reforçou o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento regional e destacou a importância de projetos que promovem a interiorização do crescimento econômico. “Estamos discutindo projetos estruturantes que vão transformar a realidade do Agreste pernambucano. A Transnordestina, o porto seco, a duplicação da BR-423, a conclusão da BR-104 e a requalificação da BR-232 são iniciativas que fortalecem a logística e impulsionam o desenvolvimento”, afirmou.
O projeto em debate propõe a utilização dos ramais da Ferrovia Transnordestina para o escoamento de cargas, integrando a região do Agreste aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). A iniciativa também contempla a implantação de uma plataforma de porto seco — uma estrutura alfandegada voltada à armazenagem, transporte e desembaraço aduaneiro — com potencial para impulsionar as operações de importação e exportação diretamente a partir do interior do estado.
Soluções logísticas para o Agreste pernambucano
A ampliação da Ferrovia Transnordestina — uma das obras prioritárias do Novo PAC — foi um dos principais temas debatidos durante o 1º Encontro de Lideranças em prol da Transnordestina e da Plataforma Porto Seco, realizado em Agrestina (PE). Com aproximadamente 1.753 km de extensão, a ferrovia visa interligar os estados do Nordeste aos principais complexos portuários da região, como Suape (PE) e Pecém (CE), promovendo a integração logística e o desenvolvimento regional.
Aliada a esse avanço ferroviário, a proposta de implantação de uma plataforma de porto seco no Agreste pernambucano é tida como solução complementar e estratégica. Esses terminais intermodais funcionam como recintos alfandegados fora das zonas portuárias, facilitando a armazenagem, movimentação e o desembaraço aduaneiro de cargas.
“Investir em infraestrutura é fundamental para gerar emprego, renda e oportunidades para quem mais precisa. Esse é o compromisso do Governo Federal com o interior de Pernambuco”, concluiu o ministro.
Por estarem próximos aos polos produtivos, esses terminais contribuem para a redução de custos logísticos, agilização de processos, geração de empregos e melhor distribuição das mercadorias no mercado interno. Integrado à Transnordestina, o porto seco ampliará a eficiência no escoamento da produção regional, descongestionando os grandes portos e consolidando um novo eixo de desenvolvimento sustentável no interior nordestino.
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