CAPES seleciona 2,4 mil candidatos para bolsas no exterior
Com duração de quatro a nove meses, atividades começam a partir de setembro. Selecionados têm 10 dias para aceitar benefício

A CAPES publicou a relação dos 2.465 selecionados para o Programa Institucional de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE) por meio do edital Edital nº 26/2024 . A partir da divulgação do resultado, que ocorreu na quarta-feira, 9 de junho, os candidatos aprovados deverão manifestar o aceite do benefício no prazo de dez dias.
As atividades no exterior, com duração de quatro a nove meses, começam a partir de setembro deste ano. No PDSE, a CAPES oferta uma vaga por curso de doutorado avaliado com notas 4, 5, 6 ou 7 pela agência federal.
Na modalidade doutorado-sanduíche, os pós-graduandos regularmente matriculados no Brasil podem realizar parte de tal etapa de formação no exterior. Além da bolsa, paga em moeda do país de destino, a CAPES oferece auxílios para deslocamento, instalação, seguro-saúde e adicional localidade, que atende a selecionados para instituições de 593 cidades .
Ao final da vigência da bolsa, já em 2026, os pós-graduandos devem retornar ao Brasil para a defesa da tese. O PDSE complementa e aprimora a formação ofertada no Brasil, expande a colaboração com cientistas do exterior, aumenta a visibilidade da produção científica do país, atualiza conhecimentos técnicos, científicos, tecnológicos e acadêmicos, e fortalece os programas de pós-graduação nacionais.
O engenheiro mecânico Rodrigo José da Silva foi bolsista do PDSE, entre setembro de 2023 a fevereiro de 2024. Doutor pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), o pesquisador estudou na University of Bristol , da Inglaterra. “Essa experiência foi determinante para o refinamento técnico do meu projeto, a expansão do conhecimento e a consolidação de parcerias internacionais”, destaca. Para ele, o apoio da CAPES refletiu diretamente na qualidade das publicações, no impacto acadêmico da pesquisa e na sua inserção no cenário internacional.
Também com bolsa da agência, o pesquisador estudou na University of Bristol, na Inglaterra. Atualmente, integra o European Organization for Nuclear Research (CERN) da Suíça.
Por: Redação CGCOM/CAPES
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