Regime de partilha no pré-sal bate recorde com 1,25 milhão de barris por dia
Volume é o maior já registrado desde o início da série histórica, em 2017; PPSA, vinculada ao MME, gerencia contratos que garantem parcela estratégica de petróleo e gás para a União

A produção no regime de partilha de produção no pré-sal atingiu em maio um novo recorde, com 1,25 milhão de barris de petróleo por dia, segundo o Boletim Mensal divulgado pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). O resultado representa um aumento de 13,2% em relação ao mês anterior e consolida o crescimento contínuo do setor desde o início da série histórica, em 2017.
Os campos de Búzios e Mero lideraram a produção no mês, com 511,85 mil e 499,86 mil barris diários, respectivamente. O aumento registrado é explicado principalmente pela maior produção de óleo no FPSO Duque de Caxias, instalado em Mero. Além do volume total, a parcela de petróleo que pertence à União nos contratos de partilha também cresceu, com117 mil barris por dia. Desse total, mais de 81% vieram do campo de Mero, que respondeu sozinho por 94,55 mil barris diários.
Na produção de gás natural, o boletim indica que a exportação alcançou 4,94 milhões de metros cúbicos por dia, sendo 95% oriundos de Búzios. Já a parcela da União no gás natural foi de 99,4 mil m³ por dia, com destaque também para o campo de Búzios, responsável por 67% desse volume. Desde o início da partilha, o volume acumulado produzido sob esse regime chega a 1,21 bilhão de barris de petróleo e 3,8 bilhões de metros cúbicos de gás natural com aproveitamento comercial. Nesse período, a União acumulou 80,28 milhões de barris de petróleo e 239 milhões de metros cúbicos de gás natural.
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