Brasil levará Sistema Único de Saúde aos participantes da COP 30
Ministério da Saúde prepara atendimentos que forem necessários durante a Conferência em Belém (PA). Unidades de Saúde e hospitais formarão darão apoio ao atendimento aos participantes

O Governo Federal vai disponibilizar o atendimento de saúde a todos e todas que necessitarem durante a COP 30, que acontece em novembro, em Belém, capital do Pará. Partindo da premissa universalidade, equidade e integralidade no atendimento à saúde, que estrutura o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, os serviços serão realizados considerando os três níveis de complexidade: primário, secundário e terciário.
“O fortalecimento do sistema de saúde da cidade de Belém, em parceria com a prefeitura, não é só para COP 30, mas um legado para a cidade. Vamos acompanhar a execução das obras em oito UBS da cidade, que já estão em andamento, com investimentos repassados pelo Governo Federal. Além disso, fazemos também a habilitação para que o município possa receber recursos do Governo Federal para 554 agentes comunitários de saúde”, colocou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita à capital paraense nesta quarta-feira, 30/7.
O ministro participou da assinatura da ordem de serviço para a reforma da UBS do Jurunas, que será totalmente reestruturada e transformada em um Postão da Saúde, com atendimento ampliado, bem como visitou as obras do Postão da Saúde de Icoaraci, que já estão em fase final.
Entenda, a partir da mais baixa para a mais alta complexidade
- Unidades Básicas de Saúde (UBS): Durante a COP, serão destacadas UBS de Belém e cidades da Região Metropolitana para funcionamento das 7 às 22 horas. As unidades vão oferecer acolhimento primário, são capazes de realizar a administração de medicamentos, curativos, imobilização de fraturas, entre outros, para estabilizar o paciente antes de um possível encaminhamento para hospitais.
- Unidades de Pronto Atendimento (UPA): Tanto Belém quanto as cidades da Região Metropolitana já estão organizando seus fluxos para atender de forma adequada a demanda prevista com a COP 30. Essas Unidades respondem pela atenção secundária, de pessoas em condições clínicas graves e menos graves, além de prestar a primeira assistência a casos cirúrgicos e traumáticos, estabilizando os pacientes e conduzindo a avaliação diagnóstica inicial para determinar a conduta adequada.
- Hospitais: As instituições hospitalares que apoiarão a COP 30 passaram por adequações estruturais e renovação de equipamentos. Funcionarão dando suporte aos casos de internação aos pacientes, garantindo a continuidade do cuidado pelo tempo necessário. Cada hospital tem um perfil de atendimento: conforme público (adulto, pediátrico e gestante) e condições clínicas (traumática, cardiológica, neurológica, obstétrica, psiquiátrica, entre outros) ou cirúrgicas.
Os hospitais das redes privadas também estarão à disposição aos estrangeiros que contarem com seguro internacional, bem como a todos que preferirem pagar pelos atendimentos direto com o serviço procurado.
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Estrutura de saúde temporária
Na área destinada à COP 30, serão montados Postos de Atendimento Médico temporários, que farão os primeiros atendimentos aos participantes durante todo o evento. A unidade garantirá respostas rápidas e eficientes no período de 3 a 25 de novembro de 2025.
Para realizar o monitoramento da operação de saúde na Conferência da ONU, a cooperação entre os governos federal, estadual e municipal montará durante o evento uma estrutura assistencial, que unirá representantes da rede de vigilância em saúde e sanitária, atuando no Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS).
Esse modelo é utilizado no país desde 2011 e já foi ativado em eventos de diversos segmentos, como a Jornada Mundial da Juventude (2013), Copa do Mundo (2014), Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (2015), Jogos Olímpicos (2016) e, mais recentemente, o Círio de Nazaré (2024),em Belém, como preparação para a COP 30.
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