Wellington Dias celebra resultado da integração entre políticas sociais e desenvolvimento econômico
Ministro detalha saída de famílias do Bolsa Família por aumento de renda, a ampliação do Acredita e novos rumos do Auxílio Gás

Durante participação no Bom Dia, Ministro desta quinta-feira (7/8), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reforçou os avanços do Governo Federal na integração das políticas sociais com o desenvolvimento econômico.
Em entrevista a rádios e portais de diversas regiões do país, ele destacou a saída de quase 1 milhão de famílias do Bolsa Família por melhoria de renda , os novos passos para ampliar o acesso ao gás de cozinha e os estímulos ao empreendedorismo e à produção agrícola, tanto na cidade quanto no campo.
Quando alguém está no Bolsa Família, está dependendo dos impostos que o povo paga. Quando vai para o emprego, para o pequeno negócio, para a produção agrícola, faz uma inclusão econômica. Passa a ganhar três vezes mais e sai do programa por ter superado a pobreza. Isso significa mais consumo, a roda da economia gira, gera mais emprego e desenvolvimento”, afirmou o ministro
Segundo ele, os dados do Caged confirmam o impacto da política: das 1,7 milhão de vagas com carteira assinada abertas em 2024, 98,8% foram preenchidas por pessoas inscritas no CadÚnico, e 75,5% eram beneficiárias do Bolsa Família.
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Dias ressaltou ainda que o programa está estruturado para garantir segurança e estabilidade às famílias de baixa renda, com políticas que asseguram continuidade e retorno automático em caso de perda de renda.
Entrou no Bolsa Família, só sai para cima, nunca mais volta para a miséria. Ultrapassou o valor determinado, sai do Bolsa Família porque saiu da pobreza, mas não do cadastro. Lá na frente, se perder o emprego, não entra em fila, volta automaticamente ao programa”, explicou
Acredita
O ministro destacou avanços do Acredita, iniciativa voltada ao fortalecimento de pequenos negócios e à autonomia financeira da população de baixa renda, com foco nas mulheres. Segundo ele, entre os 19 milhões de empreendedores informais identificados no Cadastro Único, 67,8% dos que acessaram o Acredita são do sexo feminino.
Quando a gente lançou o Acredita, fizemos uma pesquisa junto com o Sebrae. E ali, no Cadastro Único, encontramos 19 milhões de empreendedores informais. Hoje já estamos com 5,2 milhões de empreendedores formais. Está avançando”, pontuou
Inclusão produtiva
Dias ressaltou ainda os resultados do Acredita Urbano e Rural, que promove a inclusão produtiva de trabalhadores urbanos e agricultores familiares. “Estamos com inflação baixa, boa produção de arroz e um nível de desemprego de 5,8%, o mais baixo da série histórica. Estamos qualificando e financiando o primeiro, segundo e terceiro passo para levar pessoas à classe média. Queremos um Brasil entre as dez maiores potências, mas sem fome, sem pobreza e com uma classe média robusta”, disse.
Cuidado
O ministro reforçou que o Acredita não apenas fomenta a economia popular, mas enfrenta dificuldades estruturais de quem deseja empreender. “Boa parte das pessoas que não trabalham são pessoas que cuidam de outras pessoas. A mulher que cuida de crianças e não tem com quem deixar. Pessoas que cuidam de idosos, de pessoa com deficiência, quem tem um problema de saúde mental, de dependência química. O Acredita chega e garante uma condição”, afirmou. Ele citou exemplos de pessoas que conseguiram abrir negócios dentro de casa, como cozinhas, oficinas, salões de beleza e ateliês de costura, reforçando o impacto do programa sobre a renda e a autonomia de milhões de famílias brasileiras.
Crédito rural
No campo, o ministro citou a ampliação do crédito rural por meio do Pronaf e do programa Agroamigo, que agora permite financiamentos de até R$ 35 mil, com juros de 0,5% ao ano e possibilidade de desconto de até 40% para quem paga em dia. “É crédito de avô para neto”.
Auxílio Gás
Outro destaque é a reformulação do Auxílio Gás, que deve alcançar até 20 milhões de famílias (hoje são cerca de 5 milhões), além de integrar medidas de eficiência energética. “Essa ampliação vai garantir mais comida na mesa e impacto na economia. A ideia é entregar diretamente o botijão a quem mais precisa e ampliar o acesso à tarifa social de energia, com gratuidade aos beneficiários do Bolsa Família, BPC e Cadastro Único”, explicou. Segundo o ministro, as mudanças buscam tornar o sistema mais justo e eficiente, garantindo que a população de baixa renda não comprometa a alimentação básica com custos de gás e luz. “Nosso objetivo é integrar o social à economia, para garantir dignidade e crescimento para todos”, afirmou.
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