Enem dos Concursos: bloco de setores econômicos e regulação oferece 359 vagas
Edital é voltado para 12 órgãos, como AGU, IBGE e Funai, e ministérios como MDIC e MGI
Das 6.640 vagas em 21 instituições anunciadas pelo Governo Federal, nesta quarta-feira (10/01), no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), 359 (5,4%) estão no chamado Bloco 6, batizado de Setores Econômicos e Regulação. O edital publicado em edição extra do Diário Oficial da União contempla 12 órgãos federais e todas as vagas são para profissionais com curso superior concluído.
MDIC – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) concentra o maior número de vagas no Bloco 6. São 60, divididas entre postos para analistas de comércio exterior (50), que não exigem formação em área específica, e economistas (10), para formados em Economia.
MGI – O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) vai disponibilizar um total de 43 vagas pelo Bloco 6. Destas, 27 são para economistas com formação na área e outras 16 para especialistas em políticas públicas e gestão governamental, sem exigência de área de formação.
AGU – A Advocacia Geral da União oferece 35 vagas para economistas. A remuneração inicial é de R$ 7,7 mil, com atuação nacional e jornada semanal de 40 horas.
ANS – A Agência Nacional de Saúde Complementar tem outras 35 vagas para especialistas em regulação de saúde complementar, sem exigência de formação específica. A remuneração inicial é de R$ 16,4 mil e a jornada é de 40 horas semanais, com atuação no Rio de Janeiro.
IBGE – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela produção de alguns dos principais indicadores que pautam políticas públicas nacionais, como o Censo Demográfico, oferece 31 vagas, sendo 2 para analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas, com formação em Relações Internacionais, e 29 para tecnologista em informações geográficas e estatísticas, para profissionais com formação em Economia.
MINISTÉRIOS – O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) oferece 26 vagas para analistas de ciência e tecnologia, sendo 15 para pessoas com formação em Direito e 11 em Ciências Humanas e Sociais. O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) tem 15 vagas para economistas.
AUTARQUIAS – Várias autarquias vão oferecer vagas de especialistas no Bloco 6 do CNU, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), com 30 posições, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), com 30, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), com 25, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), com 24, e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), com 5.
INSCRIÇÕES – As inscrições vão de 19 de janeiro a 9 de fevereiro e a realização da prova será em 5 de maio. A previsão é de mais de 3 milhões de inscritos.
UMA PARA TODOS – As vagas do Concurso Nacional Unificado são divididas em oito blocos temáticos, com oportunidades para candidatos de nível médio e superior. Uma única inscrição vale para concorrer a um posto em mais de um órgão, desde que dentro do mesmo bloco temático. Ao concorrer a mais de um cargo, o candidato deve classificar as vagas de interesse por ordem de preferência para definir a prioridade em uma possível chamada, que será baseada na nota alcançada. A inspiração para o modelo do concurso unificado é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que já esteve em 1.727 municípios com aproximadamente 5,1 milhões de inscritos. O CPNU conta com a participação ativa dos órgãos de controle desde o lançamento do certame.
220 CIDADES – As provas serão aplicadas simultaneamente em 220 cidades de todo o Brasil. Após a divulgação de lista anterior com 217 municípios, foram incluídas mais três cidades solicitadas pela sociedade: Santos (SP), Petrópolis (RJ) e Blumenau (SC). Com isso, 94,6% da população do país está a até 100 km de um local de prova. Ao todo, estão previstos 5.141 locais de aplicação.
“Vai aumentar a capilaridade, vai chegar em locais que nunca tiveram prova de um concurso público federal. É um processo de mudar a cara do Estado, reforçando as nossas iniciativas de democratização, de maior diversidade, de garantir um Estado que seja realmente a cara da população”, afirmou a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
DOIS TURNOS – O exame será dividido em dois turnos no mesmo dia, com questões objetivas e dissertativas. A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será no dia 3 de junho. Os resultados finais serão anunciados em 30 de julho. Em 5 de agosto terá início a etapa de convocação para posse e cursos de formação.
TAXA — A taxa de inscrição é de R$ 60 para vagas de nível médio e de R$ 90 para nível superior. Estão isentos candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais, quem cursa ou cursou faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e os que realizaram transplante de medula óssea.
COMO FAZER – Para se inscrever, o candidato deve acessar sua conta na plataforma Gov.br. Em seguida, é necessário preencher os formulários e anexar os documentos exigidos. No momento da inscrição, o candidato vai escolher um dos oito blocos temáticos.
COTAS – O CPNU tem percentuais reservados para cotas específicas: 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência e 20% a candidatos negros, além de 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.
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Por: Secretaria de Comunicação Social (Secom)
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