Força Nacional do SUS reforça em Rondônia enfrentamento à crise climática
Secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda, e o coordenador da força, Rodrigo Stabeli, cumprem agenda em Porto Velho nesta segunda
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) iniciou as ações de apoio ao enfrentamento das queimadas, baixa qualidade do ar e estiagem extrema em Rondônia. Nesta segunda-feira (23), o secretário de Atenção Especializada à Saúde , Adriano Massuda, cumpre agenda em Porto Velho.
O vice-governador do estado, Sérgio Gonçalves Da Silva, e o secretário estadual de Saúde, Jefferson Rocha, apresentam nesta manhã o plano de contingência local. Lá, o principal impacto é a densidade da fumaça.
Técnicos da saúde dos municípios mais afetados da região Madeira Mamoré e do Vale do Jamari serão visitados, além do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Vilhena, se reunirão para discutir o panorama atual.
A ação em Rondônia faz parte das medidas do Ministério da Saúde para apoiar estados e municípios afetados pela crise climática. Acre e Amazonas receberam equipes na última semana.
Além do trabalho de prevenção, as equipes realizaram diagnóstico situacional das condições de resposta da rede de saúde, devido aos impactos das queimadas e da seca extrema.
O ministério tem prestado apoio a estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. O principal objetivo é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública.
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O coordenador da Força Nacional do SUS, Rodrigo Stabeli, explica que a população tem papel importante no enfrentamento dos efeitos das queimadas, por exemplo.
“Estamos enfrentando uma emergência climática de importância para a saúde pública. O próximo passo agora é aumentar a comunicação com a população. É importante a população compreender que tem papel essencial nesse enfrentamento, como não atear fogo, ou seja, gerar focos de incêndio”, ressalta.
Durante a tarde, Massuda e Stabeli visitam as estruturas da rede de saúde de Rondônia para monitorar a capacidade de resposta em caso de necessidade. Além disso, está previsto um sobrevoo nas áreas castigadas pela estiagem.
Por Otávio Augusto/Ministério da Saúde
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