MME debate a importância de ampliar investimentos para triplicar fontes renováveis e melhorar eficiência energética
Na abertura da Conferência sobre as Mudanças Climáticas, foi destacado o compromisso do Brasil de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis até 2030, atingindo 11 mil Gigawatts (GW)
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-29), em Baku, no Azerbaijão, o Ministério de Minas e Energia (MME) enfatizou a importância de ampliar os investimentos para triplicar a participação das fontes renováveis e melhorar a eficiência energética nos próximos anos.
O compromisso do Brasil, firmado durante a COP 28, no ano passado, é de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis até 2030, alcançando 11 mil Gigawatts (GW). Para o ministro Alexandre Silveira, esse marco reforça o protagonismo do país na busca pela transição energética justa, inclusiva e equilibrada.
”O Brasil é referência global em transição energética e o país com maior potencial para investimentos, devido à abundância de recursos para energia limpa e minerais críticos para a transição energética mundial", pontuou o ministro.
Representando Alexandre Silveira na abertura da reunião, a assessora especial do MME, Mariana Espécie, ressaltou que, ao contrário da maioria dos países emergentes, o Brasil oferece segurança jurídica e regulatória, além de estabilidade social e política. "Estamos liderando o protagonismo mundial na transição energética, com a presidência do G20, em 2024, e a sede da COP 30, em 2025", afirmou.
Ainda de acordo com a representante do Ministério, a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingiu 50,6 TWh (terawatts-hora), com um crescimento de 68,1%, e a capacidade instalada chegou a 37.843 megawatts (MW), representando uma expansão de 54,8% em relação ao ano anterior. Além disso, a assessora detalhou que a geração eólica alcançou 95,8 TWh, com um aumento de 17,4%, e a potência instalada chegou a 28.682 MW, uma expansão de 20,7%.
O sucesso da COP 29 será um passo crucial para a COP 30. A Conferência de Baku tem sido chamada de "COP do financiamento", pois seu principal objetivo será definir um novo marco para o financiamento climático, o que influenciará a ambição da próxima rodada de compromissos nacionais para a COP 30, em 2025.
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