“Estamos aqui para mostrar o nosso papel no enfrentamento às emergências climáticas”, diz Renan Filho
Ministro dos Transportes acompanhou abertura do Pavilhão Brasil e se reuniu com representantes da Confederação Nacional da Indústria. Ele integra delegação brasileira, liderada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin
No segundo dia da COP29, em Baku, no Azerbaijão, o ministro dos Transportes, Renan Filho, reafirmou nesta terça-feira (12) o compromisso nacional na construção de soluções sustentáveis e infraestrutura resiliente. A Nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) brasileira tem como meta reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035.
“Estamos aqui para dialogar, mostrar qual o nosso papel no enfrentamento às emergências climáticas e trocar experiências com gestores e players do mundo todo. O Brasil é uma potência ambiental e tem muito a contribuir neste debate. As ações por aqui só estão começando”, avaliou o ministro dos Transportes. A COP29 é a mais alta instância para a tomada de decisões no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
Com o chefe da delegação brasileira, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e outros ministros de Estado, Renan Filho prestigiou a inauguração do Pavilhão Brasil na COP29. Trata-se de espaço de referência para iniciativas voltadas à mitigação das mudanças climáticas, com foco na preservação, conservação e regeneração de ativos florestais. O ministro dos Transportes participou ainda de reunião com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – a entidade defendeu nesta terça, no Azerbaijão, a criação de um grupo focado na elaboração de políticas verdes, em diálogo com o Governo Federal.
Resiliência climática
Também em Baku, o subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides, foi painelista na sessão intitulada “Melhorando a Resiliência da Infraestrutura Global em Meio aos Riscos Climáticos”, realizada no Pavilhão da Coalizão para Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI).
As lacunas de investimento em infraestrutura resiliente, com ênfase nas dificuldades enfrentadas por países de baixa e média rendas, tiveram destaque na fala de Benevides. Essas nações têm apenas 32,7% da infraestrutura global, mas sofrem desproporcionalmente, com perdas de até 0,41% do PIB devido a desastres, segundo relatório da CDRI.
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