O impacto da taxação dos super-ricos e transição justa para a juventude negra
Atividade autogestionada reuniu organizações para discutir como os jovens negros terão suas vidas modificadas pela implantação da tributação dos chamados super-ricos e por uma transição energética justa.
Esse foi o tema do debate liderado pelo CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade), no primeiro dia do G20 Social. O CEERT é uma organização não-governamental que produz conhecimento, desenvolve e executa projetos voltados para a promoção da igualdade de raça e de gênero.
Alice Vieira, que atua como educadora popular e coordenadora de formação político-pedagógico no Núcleo Independente e Comunitário de Aprendizagem do Jacarezinho, comandou o debate que contou com a presença de Natália Silva, assessora de relacionamento e parcerias do CEERT; Joyce Gravano, cofundadora e diretora do Projeto Niyara e Maria Clara Montenegro, secretária geral do Instituto HOUNSOU de integração África Amazônia (HAFAMA).
Natália Silva fez uma análise crítica sobre a formação histórica da acumulação de riqueza dos super-ricos, relacionando-a diretamente com o legado da escravidão e do colonialismo, que estruturam a exploração racial e a desigualdade econômica até hoje. Joyce Gravano destacou que as mudanças climáticas afetam diretamente a população encarcerada, especialmente em contexto de enchentes, ondas de calor e outras catástrofes ambientais.
A plateia do debate foi formada, basicamente, por alunos da Escola Municipal General Tasso Fragoso, de Padre Miguel (RJ), participantes do G20 Social.
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