COP 29: MME lança plataforma para atrair investimentos em transição energética
Iniciativa, parceria com o BNDES, voltada para investidores nacionais e estrangeiros, expõe projetos sustentáveis alinhados às políticas do Governo Federal, com investimentos iniciais de US$ 10,8 bilhões
O Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com apoio dos ministérios da Fazenda, Indústria e Comércio e do Meio Ambiente, lançou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês). O objetivo é atrair investimentos estrangeiros e nacionais focados na transição energética, indústria, mobilidade e soluções climáticas. O lançamento aconteceu nesta quarta-feira (13/11), durante a COP 29, em Baku, Azerbaijão.
A BIP foi criada para mobilizar capital nacional e internacional em apoio aos Planos de Transformação Ecológica e transição climática do governo brasileiro, reforçando o compromisso do país com a neutralidade de carbono até 2050.
“Estamos avançando rapidamente para que a Plataforma permita que os anúncios das nossas políticas sejam convertidos em um pacote de projetos estruturantes de energia limpa, de grande escala, que vão gerar empregos e renda duradouros”, afirmou o ministro do MME, Alexandre Silveira.
A plataforma dará visibilidade a projetos sustentáveis alinhados às políticas do Governo Federal, com investimentos iniciais de US$ 10,8 bilhões para beneficiar a população.
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“Firmamos uma parceria com o BNDES para acelerar a criação de um filtro de projetos estruturantes de transição energética, para atrair mais capital e investimento de forma mais rápida. Essa foi, inclusive, uma das prioridades no Grupo de Trabalho do G20”, destacou a assessora especial do MME, Mariana Espécie, que representa o ministro na Conferência do Clima. A representante do MME pontua ainda que um dos desafios da transição energética é aumentar a oferta de bons projetos.
Os projetos relacionados à transição energética que serão inseridos na plataforma deverão seguir as temáticas: combustíveis sustentáveis; soluções renováveis para sistemas isolados; hidrogênio de baixa emissão de carbono; tecnologias para redes elétricas de transmissão e distribuição; eólicas offshore; eficiência energética; e minerais estratégicos para a transição.
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